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Maçonaria/Francomaçonaria |
O Esquadro e Compasso Maçônico (encontrada com ou sem a letra G) |
Membros | 3,6 milhões (aproximadamente) [1] |
Maçonaria, forma reduzida e usual de
franco-maçonaria,
[2] é uma sociedade discreta. Dentro da realidade atual, entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta.
[3][4] De caráter universal, cujos membros cultivam o
aclassismo,
humanidade, os princípios da
liberdade,
democracia,
igualdade,
fraternidade[5][6] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação
iniciática,
filosófica, progressista e filantrópica. Seu adjetivo é o maçônico e maçônica
[7].
A maçonaria é, portanto, uma
sociedade fraternal,
[8] que admite todo homem livre e de bons
costumes, sem distinção de
raça,
religião,
[8] ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um
espírito filantrópico e o
firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,
[8] aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em
células autônomas, designadas por
oficinas,
ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas)
lojas.
Existem no mundo aproximadamente 3,6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes: 1,5 milhão nos
Estados Unidos (em
1965 eram cerca de 4 milhões); 250 mil na
Inglaterra; 170 mil no
Brasil e 1,6 milhão no resto do mundo (dados de 2008).
Parte de uma série de artigos sobre Maçonaria |
|
Artigos principais
História
|
O termo
maçom ou
mação provém do inglês
mason e do francês
maçon, que quer dizer
pedreiro,
construtor. O termo "maçonaria" provém do francês
franc-maçonnerie, que significa, de
franc-maçon, tradução de "free mason".
[9][10]
Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas.
[11]:
[12]
- Maçonaria Primitiva [12]
- Maçonaria Operativa [13]
- Maçonaria Especulativa [14]
A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",
[12] é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o
advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras
civilizações a origem iniciática. Outras buscam no
ocultismo, na
magia e nas
crendices primitivas a origem do sistema
filosófico e
doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,
[15] é que a Maçonaria contemporânea descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na
Idade Média.
[13]
É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,
[16] envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,
[16] inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.
[16] Há vertentes afirmando que ela teve início na
Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do
Egito e dos
Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o
Templo de Salomão o berço da Maçonaria.
[17][18]
O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,
[16] que foram adotados por instituições como as "
Guildas" (na
Inglaterra),
Compagnonnage (na
França),
Steinmetzen (na
Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.
[19][20]
A origem perde-se na
Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,
[13] ou seja, associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.
Após o declínio do
Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos
bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (
Feudalismo)
[21]
Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades
agropecuária e de
construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas
romanas e
gregas de construção civil.
[22]
Outras companhias se formaram:
artesão,
ferreiro,
marceneiros,
tecelões, enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.
[21]
Já as
guildas dos
pedreiros [23] necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos
Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir,
[23] direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam.
[23] Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos
vassalos[21][22]
Em 24 de junho de 1717 na Inglaterra é que tem origem a Maçonaria atual, e a partir dessa data a Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde à segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos
[13] juntamente com ingredientes fundamentais como o
pensamento iluminista, posterior ruptura da
Igreja Romana com ela e a reconstrução física da cidade de
Londres, berço da maçonaria regular.
[24]
A
Inglaterra[28] surge como o berço da Maçonaria Especulativa
[14] regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital
Londres em setembro de
1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes
medievais.
Para se manter, foram aceitas outras classes de
artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos
pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da
agremiação.
[26]
Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente.Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer
edifícios físicos,
catedrais ou
estradas, o objetivo era outro: erguer o "edifício social ideal".
[14][26]
Oriente Eterno ou
Grande Loja Celestial é o título pelo qual a Maçonaria designa a habitação das almas após a morte. Ela não afirma se esta habitação é definitiva ou provisória, nem a descreve como um local ou um estado da alma. Esta definição teria por fim afirmar a crença dos maçons na vida após a morte, sem dogmatizar ou ter de escolher entre as várias formas em que isso seria possível.
[29][30][31]
A Maçonaria
Universal, regular ou tradicional, é conduzida pela via sagrada, independentemente do seu
credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do
Grande Arquitecto do Universo, sobre o
livro sagrado, o esquadro e o compasso. A tolerada presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflete exatamente o espírito tolerante da maçonaria universal e regular.
Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Planejador e Criador de tudo que existe, inclusive do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.
Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.A.D.U.' é a designação maçônica para um Ente superior, planejador e criador de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que muçulmanos, católicos, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica. Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o remete a Deus, enquanto que para um muçulmano se referiria a Allah que, afinal, também é Deus. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos, porque não permite discussões de caráter religioso sectário.
Logo após a ascensão de
Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer
Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo
judaísmo[32] ou melhor pelo
Antigo Testamento.
[33] Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do
Templo de Salomão,
[32] a
estrela de David,
[32] o selo de
Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.
[32]
A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria.
"Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz",
—Provérbios 6, 23.
|
Um dos grandes feriados judaicos é o
Chanukah ou
Hanukkah, ou seja o
Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de
Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.
[34]
Outro símbolo compartilhado é o
Templo de Salomão.
[34] Figura como uma parte central na
religião judaica, não só, por ser o
rei Salomão uma das maiores figuras de
Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do
Templo de Salomão. Para alguns, existem três Salomões: o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico.
[34]
Outro aspecto comum, têm-se os esforços positivos na maçonaria e no
judaísmo para encorajar o aprendizado. A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de judeus a se notabilizar pelo conhecimento nas
artes, na
literatura, na
ciência, na
tecnologia, nas profissões em geral.
[34] Durante séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do conhecimento humano e o seu empenho em melhorar suas escolas e seus centros de ensino demonstram cabalmente isto.
[34] Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas - as
yeshivas vem do verbo
lashevet, ou seja sentar-se. Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares. Assim, também, na maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez maior, com o desenvolvimento intelectual dos seus epígonos, no fundo, não só como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições do mundo moderno.
[34]'
No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.[35] Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros..[36] Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.[36]''
Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma "ameaça" por seu suposto poder
econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático.
[33] A Maçonaria,liberal e democrática, pregando a fraternidade entre os homens, assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.
[33]
- Cronologia
- 10 de Dezembro de 1934 - A Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvida por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os em Jerusalém e Sarrebrucken.
- 8 de Agosto de 1935 - Adolf Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na Alemanha.
- Os Templos maçônicos são saqueados, e muitos maçons alemães são presos e assassinados.
- A Grande Loja de Hamburgo recebe asilo da Grande Loja de Chile onde continua seu trabalho maçônico.[37]
- 1 de Janeiro de 1938 - O partido nacional socialista de Hitler lança um manifesto contra à maçonaria
Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras. O
papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta, a qual designou de Reino de Satanás em 1884
[39], e sua última condenação data de
1902, na encíclica
Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
Apesar disso, há acusações sobre
Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..
[40] Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta.
No
Brasil Império, havia
clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos
ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como
Questão Religiosa.
[41][42] O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi
Dom Vital, bispo de Olinda. Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda").
Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão. Com a formulação do novo Código de Direito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igreja a houvesse aceitado, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.
[43]'
Segundo alguns biógrafos,
[48] depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de
Yverdon para estudar
medicina na faculdade de
Lyon. Vivia a
França o período da restauração dos
Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.
[48] Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas.
[48] Martinismo e Franco-Maçonaria,
Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.
[48]
O pseudônimo "
Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os
druidas, na
Gália, e que então o Codificador se chamava "
Allan Kardec".
[49]
Imagem que ilustra
Siddhartha Gautama passando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o
Nirvana, à sombra de uma figueira.
A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.[50] Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural, ou Darma). Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.[50]
'
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, ou criacionismo. Há contraste com o hinduísmo e o bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.[50]''
Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador.
[50] É preciso entender que na realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo.
[50] Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do
hinduísmo e do
bramanismo (
forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da
Índia e originárias da religião védica.
[50]
A maçonaria é considerada uma ordem iniciática teísta e algumas correntes religiosas consideram o budismo como religião ateísta, porém; os próprios budistas não se consideram ateístas pois os textos budistas transcritos pelos seus mestres, discípulos e seguidores em nenhum momento citam em seus textos e sutras a figura de Deus como nas religiões cristãs. Portanto, os budistas podem ser chamados de não-teístas e de uma forma geral ficando a critério de cada budista crer ou não em um criador do universo na personificação de Deus como os cristãos, fazendo com que os budistas possam se tornar maçons sem nenhuma reserva. O budismo para os budistas atua mais como uma filosofia de vida, pregando a prática de suas ações no dia a dia e é contraria aos dogmas presentes nas demais religiões. No budismo, os seus ensinamentos são voltados principalmente para o reconhecimento da natureza da realidade como forma de libertar todos os seres da insatisfação e do sofrimento, bem como de uma lei superior ou força natural superior chamada de Dharma que rege o universo, lei da causa e efeito.
Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em
paz,
harmonia e
fraternidade com seus semelhantes.
[50]
A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a
Revolução Francesa e a
Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da
Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.
A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um
governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da Revolução Francesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política. A Maçonaria é
caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação "livres e de bons costumes", qualquer que seja a sua
raça, a sua
nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do
comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam ao homem o direito à liberdade individual da autodeterminação.
[51][52]
Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da
Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas
assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades
sociais e
culturais.
[51]
Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718.
Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos
micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de
Iluminismo tardio,
Iluminismo escocês e
Iluminismo católico.
[53]
O
Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação.
[53] Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.
[54]
Devido a formação intelectual e a
autonomia que cada loja tem para pronunciar-se e decidir em assembleia conforme a deliberação de seus
associadas, não podemos falar em influência da
Maçonaria Universal sobre determinado aspecto, mas sim de uma ou grupos de lojas. Como aconteceu no
Brasil quando havia lojas ou grupos de Lojas a favor da
República e outras lojas ou grupos de Lojas a favor de reinos constitucionais durante o
Segundo Império. Essas posições, aparentemente divergentes atendem às aspirações da liberdade maçônica porque ambos os mencionados sistemas políticos limitam os poderes de seus governantes máximos, o presidente ou o rei.
[52]
Iluministas se filiaram às
Lojas Maçônicas[52] como um lugar seguro e intelectualmente livre e neutro, apropriado para a discussão de suas ideias, principalmente no
século XVIII quando os ideais libertários ainda sofriam sérias restrições por parte dos governos absolutistas na
Europa continental.
[52] e por isso certamente a Maçonaria teria contribuído para a difusão do
Iluminismo e que este por sua vez também possa ter contribuído para a difusão das lojas maçônicas.
[52]
O lema, ou o símbolo,
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico
[55] e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria,
[55] o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas.
[55] A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.
[55]
A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.''
A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.
À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga, dentre muitos outros.
Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível, o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil a transição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.
Embora ambos os grupos sempre tenham trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão-Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois, e o Grande Oriente do Brasil.
A maçonaria' exige de seus membros o respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha.[56] Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.[56]'
Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.
Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de
ideologias que pretendem transformar a
sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da
Humanidade.
[56][57] E é por isso que os maçons jamais participarão de
conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.
[57]
Para um maçom, as suas obrigações como
cidadão e pai de uma
família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto, não dará nenhuma
protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da
sociedade.
[56][57]
Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são:
'
A maçonaria universal utiliza o sistema de
graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma
Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e
símbolos.
[58]
Além da
Maçonaria Simbólica, e conforme o Rito praticado (sistema de práticas e normas que englobam os Rituais adotados nas Lojas Simbólicas e acrescentam ainda graus para estudos filosóficos), existem os
Altos Graus,
[58] que se subordinam a outras entidades, assim são por exemplo, os
Altos Graus do
Rito Escocês Antigo e Aceito [58] estão sob a égide tutelar de um
Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da Maçonaria Simbólica, mas limitando-se apenas a administrar os seus ditos graus "superiores", que no caso do R.E.A.A. compreende os graus 4º ao 33º, sendo que o conteúdo de muitos destes graus não possuem qualquer ligação direta com a Lenda tradicional que fundamenta a Maçonaria Universal no mundo (ver
Landmarks de A. G.
Mackey).
Implantação da maçonaria no mundo.
[60]
Desde a sua criação, a Maçonaria viu o paradoxo de lançar uma pesquisa para o universalismo, enquanto existentes em maneiras muito diferentes e em diferentes épocas e países. Em 2005, a maçonaria tinham entre 2 e 4 milhões de membros em todo o mundo
[61] contra os 7 milhões em
1950. Esta redução de efectivos, foi principalmente na maçonaria Anglo-Americana, cujo número quase dobrou nos dez anos seguintes à Segunda Guerra Mundial e, em seguida, diminuíram gradualmente com mais de 60% sobre os próximos cinquenta anos.
[62] Na Europa continental, os números diminuíram significativamente após a
Ocupação e não tinha conhecido um aumento semelhante nos
anos 1950. Eles são atualmente um pouco mais elevados.'
Na maioria dos países da América Latina, predomina a maçonaria dogmática. É tão presente na Europa (que é a essência da maçonaria europeia) quanto na América Latina. No Canadá, é bastante marginalizada e é quase inexistente nos Estados Unidos, onde as lojas são pouco "liberais" (no estilo europeu), onde são frequentado, na sua maioria, por residentes e visitantes. Em todo o restante do mundo, no entanto, a tendência é seguir o "mainstream" das Lojas Anglo-Americanas.
Em alguns países, porém, os dois movimentos existem lado a lado ou em um relacionamento amigável de compreensão mútua (especialmente em certas regiões onde a maçonaria de todas as tendências, tem sido particularmente perseguida), ou com relações mais tensas.
Apesar de a maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.
[63]
Na realidade a maçonaria esteve presente nos momentos fundamentais da nossa História, como a Independência do Brasil, a Proclamação da República, a abolição da escravatura, etc. Enquanto Ordem Maçônica comprometida com os valores éticos do Amor a Pátria e o bem comum, esteve presente durante o processo de redemocratização do País, e mesmo recentemente tem lutado juntamente com outras organizações da sociedade civil, para a construção de uma classe política brasileira no mínimo
honesta e menos
demagógica [64]
'
Grande Loja Antigos Maçons
São os regulamentos consagrados na
Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçônica como
irregular.
Grande Loja Antigos Maçons (edifício com mais de trezentos anos)
'
Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado
por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja, regular
, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson [65]''
Na Maçonaria regular é exigida para que seus membros professem uma
religião ou apenas creem em um ser supremo, chamado pelos maçons de
Grande Arquiteto do Universo, título dado a
Deus. Que está para além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluralidade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível nos landmarks, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade
filosófica mas não um ponto
doutrinal.
''
O tema das
mulheres e a
Maçonaria, é complexo e sem uma explicação fácil. Tradicionalmente, só os homens podem ser maçons através da Maçonaria Regular.
[66] Há evidências, embora o fenômeno fosse raro, que algumas mulheres tomassem o controle de acesso em várias corporações, antes do surgimento da Maçonaria especulativa. Alguns dos estatutos de idade (idade de referência) mostram, por exemplo, o comércio do livro de Paris (1268), os estatutos da
Guilda dos Carpinteiros em Norwich (1375), ou os estatutos das Lojas de York (1693).
[67] Na França, o
cavaleiro de Ramsay, em seu famoso discurso maçônico de
1736,
[68] contém a mesma proibição, mas é menos uma questão de princípio do que a defesa da "pureza de nossos costumes":
Obediências maçônicas consideradas "irregulares"[editar | editar código-fonte]
Existem também
Obediências Maçônicas que não seguem a directiva adoptada pela
Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçônicos de reconhecimento.
Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:
A maçonaria é composta por
Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.
[58] A maçonaria simbólica compreende o seguintes três graus
[58] obrigatórios, previstos nos
landmarks da Ordem:
Aprendiz;
Companheiro e
Mestre. O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.
[58] Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimônias maçônicas.
[58]
Cada rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a
regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela
Constituição de Anderson[69]
Na maior parte do mundo, os maçons juntam-se, formando
lojas maçônicas (português brasileiro) ou
maçónicas (português europeu) de modo a trabalhar nos graus simbólicos da Maçonaria. As Lojas não são os edifícios onde se reúnem, mas a própria organização; podem também ser cedidas pelos maçons a ordens patrocinadas pela Maçonaria, como a
Ordem DeMolay e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.
As diversas maçonarias nacionais estão divididas por "oficinas" que podem ser constituídas por
lojas (com mais de seis "maçons perfeitos") ou
triângulos maçônicos (pelo menos até seis maçons) ou ainda, no
Rito Escocês Antigo e Aceito, com no mínimo sete maçons, dos quais três mestres maçons.
Cargos de uma loja maçônica REAA |
Venerável Mestre, | que preside e orienta as sessões. |
Segundo Vigilante, | que auxilia nos trabalhos, trata da organização em geral e instrui os companheiros. |
Primeiro Vigilante, | que auxilia nos trabalhos e instrui os aprendizes. |
Orador, | que sumariza os trabalhos e apresenta conclusões antes das votações e garante o fiel cumprimento da legislação maçônica. Equivale a um representante do Ministério Público, dentro da Loja; Pode se dizer em suma que é o guardião das leis maçônicas. |
Secretário, | que redige as atas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o ' 'Venerável Mestre. |
Experto, | responsável pelas cerimônias de iniciação, em alguns ritos e obediências este é responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas e é ajudado pelo Mestre de Cerimônias |
Mestre de Cerimônias, | responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas, introduz os irmãos na loja, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, |
Tesoureiro, | que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira. |
Guarda do Templo | (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. |
Os cargos do Venerável Mestre, Primeiro Vigilante e Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais.
Um
Templo Maçónico é um lugar onde se reúnem os Franco-Maçons, a fim de celebrar os seus rituais, no âmbito do que eles chamam de "comportamentos". A sua concepção, disposição e a sua decoração, obedecem à regras simbólicas precisas, que podem variar mais ou menos de acordo com os ritos e
graus maçônicos. Muitas vezes, é bastante extensa a referência feita ao Templo de Salomão, como descreve o primeiro livro de Reis, na
Bíblia (Capítulo 5-6-7) e o
II Crônicas - ( no
Livro de Crónicas) (Capítulo 3 e 4).
[78]
A decoração do templo também é codificada. Uma parte é fixa, mas alguns elementos o mudam, dependendo de quem ocupava o lugar, o seu ritual e seu grau maçônico. Uma corda a nós, o ramalhete serrilhada, ao redor do templo abaixo do limite ao das longas paredes do lado leste, o norte e o sul. Ela simboliza a união da cadeia..
[79] Pelo leste, e na parede, por detrás da plataforma do Venerável, se encontra representado por um
triângulo isósceles chamado
delta luminoso Sol e uma Lua, chamado
luminárias. Segundo grau maçônico, situada na parte ocidental, a parede no lado norte da porta, se encontra uma estrela brilhante de cinco estrelas nomeado
flamboyante em forma de ramos. Este é um
pentagrama. Em níveis mais elevados, cortinas pretas ou vermelhas, e raramente, outras cores mais, podem ser colocadas nas paredes. Ao mudar a partir do posto de
companheiro para o
Mestre, o Templo se torna sala ambiente ou
Hekhal, para os Maçons do terceiro grau, onde, de acordo com o mito de
Hiram Abiff, onde os Mestres receberam o seu salário. Segundo a tradição maçônica, o acesso a este "espaço", se dá por uma escada em forma de parafuso, por três séries sucessivas, respetivamente 3, 5 e 7 etapas. Na Bíblia, o Hekhal, ocupa uma posição intermediária entre o
pórtico e a do
santo dos santos.
[80]
Referências
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- ↑ Ir para:a b c d A maçonaria Antiga (Operativa), era uma associação de profissionais que se reuniam basicamente, com dois propósitos: Intercâmbios/aprimoramento dos conhecimentos técnicos e assistência/proteção mútua.[5]
- ↑ Ir para:a b O mais antigo documento que se conhece da chamada Maçonaria Antiga, ou Operativa, ou de Ofício é o Poema Régio, que é de 1390, portanto, século XIV. Tudo o que se disser anterior a essa data não passa de pressuposição.[6]
- ↑ Ir para:a b c Com o desenvolvimento das construções promovidas pela Igreja Católica, viu-se a necessidade do deslocamento (antes proibido) dos artífices, de um feudo para outro. A Igreja usou seu poder, obrigando os Reis a permitirem que os pedreiros (mason) mais qualificados, se deslocassem pelo continente, tornando-os "franc-mason".[7]
- Ir para cima↑ Maçonaria Ortodoxa, Editora Madras
- Ir para cima↑ a Itália dividiu-se em Feudos, dando origem ao Feudalismo, que se espalhou por toda a Europa. Dividida em muitos Feudos, a Itália era, então, dominada por diversos senhores feudais, que tinham autonomia total sobre seus súditos.[8]
- ↑ Ir para:a b c As origens da maçonaria especulativa
- Ir para cima↑ Para Patrick Négrier trata-se de um reflexo da crise europeia do fim do séc. XIV e início do séc. XV ligada à Guerra dos Cem Anos e à Peste Negra, a qual teria provocado o fechamento dos grandes canteiros de obras de catedrais e o desemprego de muitos trabalhadores do setor [9]
- Ir para cima↑ A fundação da Grande Loja de Londres, determina, portanto, o fim da Maçonaria Operativa e marca o início do terceiro período da história da maçonaria, a Maçonaria Especulativa ou Maçonaria dos Aceitos ou, ainda, como disse Nicola Aslan, "da Maçonaria em seu aspecto atual de associação civil, filosófica e humanitária".[10]
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