sábado, 8 de março de 2014

SAUDOSO BLEY

SAUDOSO BLEY


ASSIM CHAMADO CARINHOSAMENTE



Quantas viagens por este imenso Paraná e Brasil. Sempre juntos, fundando Lojas, fazendo iniciações, instalando Veneráveis, sagrando Templos, visitando Lojas, aniversário de Lojas, eventos, casamentos, resolvendo conflitos, velórios, palestras, cursos de Veneráveis, oradores e secretários, visita a irmãos, hospitalizados, conseguindo doações de sangue, adoção de Lautows – participando da CMSB em São Paulo – Manaus – Rio de Janeiro – Brasília, João Pessoa – Salvador – Florianópolis – Porto Alegre – Belém – Cuiabá – Fortaleza – Goiânia – Foz do Iguaçu – Campo Grande – Maceió – Recife – Blumenau – Joinvile – Guarapari – Vitória – Belo Horizonte e todo interior do Paraná. Algumas vezes de ônibus à noite, algumas vezes de carro, seu Galaxie, Corcel, minha Belina, inicialmente nos acompanhávamos Irmãos Albarino – Janson – Fagundes – Jorge Buzéca, Ildefonso – Ewerton – José Augusto que nos acompanhava com seu carro, pois a GLP não tinha carro nem dinheiro, noites mal dormidas, algumas vezes dormíamos em cinco no mesmo quarto para economizar.

Sua gestão foi marcada pela interiorização da Grande Loja e início da construção da sede administrativa e auditório da Grande Loja e pelo carinho e lealdade com seus Irmãos mais próximos. Deixava suas atividades profissionais, trocava plantão médico no Hospital São José, na Rede Ferroviária, consultórios. Sua esposa Marly e filhas sempre compreensivas e apoiando. Até que sua saúde já abalada, teve que reduzir o ritmo de viagens. Recebeu várias honrarias em diversas Lojas, Cidadão Honorário de Curitiba, Cidadão benemérito do Paraná – verdadeiro Irmão e amigo. A lealdade era seu principal objetivo, apoiava os Graus Filosóficos, Ordem de Moley – Rito de York, Arco Íris Real Arco, sendo 1º capítulo fundado no Brasil.

Presidiu a Assembléia da CMSB em Curitiba, uma das mais bem organizada e elogiada até então, contando com apoio integral de sua equipe de trabalho e todos Veneráveis mestres de Curitiba. Foi nomeado Inspetor Litúrgico da Primeira Região e eleito membro efetivo do Supremo Conselho – Grão Mestre por duas gestões, presidente da Assembléia Legislativa da Grande Loja, presidiu Capítulo Real Arco, candidato a Deputado Federal – presidente da Academia Maçônica do Paraná.


Depoimento de
SIDNEY PINTO
Past – Grão Mestre
Que o acompanhou em todas as viagens




quinta-feira, 6 de março de 2014

SISTEMA PRISIONAL - MAZELAS E SOLUÇÕES / ABRIL 2014



Assunto: [MaconariaPesqueirense] SISTEMA PRISIONAL - MAZELAS E SOLUÇÕES / ABRIL 2014.
   

Meus QQr. IIr., bom dia.

De encontro ao tema da Palestra SISTEMA PRISIONAL – MAZELAS E SOLUÇÕES, evento que ocorrerá no mês de abril próximo, organizado pelas A.R.L.S. Bento Gonçalves nº4060 (GODF/GOB), Equidade e Justiça nº2336 (GODF/GOB), Cavaleiros da Ordem do Templo nº 12 (GLMDF) e Jardim Botânico nº35 (GLMDF) e que será proferida pelo Ir.'. Ademar Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, tendo como comentaristas os senhores Carlos Ayres Brito (Ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal), Francisco Galvão (Corregedor do Conselho Nacional de Justiça), entre outros e que conta com o apoio institucional do Rotary Club Internacional, União Planetária (TV Supren), Grande Loja Maçônica do Distrito Federal e do Grande Oriente do Distrito Federal (estamos aguardando confirmação de audiência com nosso Soberano Grão-Mestre do GOB, Ir. Marcos José, para alinharmos o apoio e participação no GOB), encaminho importante artigo sobre o tema, desenvolvido pelo nosso Ir. Maynard Marques de SANTA ROSA, Secretário da A.R.L.S. Bento Gonçalves nº4060, General de Quatro Estrelas RR, ex-chefe do Departamento Geral de Pessoal do Exército:

SISTEMA PRISIONAL – Mazelas e Soluções

O tema carcerário não pode ser dissociado do contexto que lhe dá causa, a segurança pública. Os indicadores de violência urbana do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que mais de 80 mil homicídios ocorreram no País, entre junho de 2012 e junho de 2013, superando em 20% os mortos na guerra da Síria no mesmo período.

Sabe-se que mais de 95% desses crimes sequer chegam a ser processados pelo Ministério Público, o que significa impunidade legal. Considerando as possibilidades de ampla defesa e os mecanismos protelatórios previstos em lei, apenas os infratores pobres são alcançados pela desgraça penal. Ainda assim, podem beneficiar-se do regime de progressão das penas. Como agravante, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante tratamento privilegiado ao menor infrator, responsável por cerca de 40% dos crimes de roubo, mesmo quando comprovados os casos de psicopatia. Daí, a sensação de impunidade e abandono da população.
Já se esboça, porém, um princípio de reação, no impulso popular de fazer justiça com as próprias mãos, um costume abominável que remonta à barbárie. E pesquisas recentes mostram que 93% da população urbana aprovam a maioridade penal a partir dos 16 anos de idade.

Ainda assim, a crise manifesta não parece sensibilizar os políticos. Escudados em teorias sociológicas de cunho ideológico, muitos consideram que o homem é um produto do meio. Com esse argumento, abstraem o abuso do livre-arbítrio pelo criminoso, para isentá-lo da responsabilidade de seus atos, gerando impunidade. No entanto, o instinto de defesa coletivo é arquetípico e não admite sofisma. E não é razoável admitir-se que o direito do indivíduo prevaleça sobre o direito coletivo.

No século passado, a urbanização acelerada e o crescimento da população atropelaram o planejamento governamental. A migração rural trouxe para as cidades uma mentalidade remanescente do feudalismo. Grande parte do povo permaneceu na ignorância, longe do acesso a educação e cultura. O resultado foi uma insegurança alarmante e a perda de eficácia da Justiça, que não se atualizou na velocidade necessária.
Por sua vez, a condição carcerária foi relegada a uma prioridade somente comparável à do saneamento urbano. O ambiente prisional, superlotado e sombrio, ganhou semelhança aos cenários de “A Divina Comédia”, tornando-se uma escola do crime. O presidiário nunca passou de um espectro das “sombras” do inconsciente coletivo. A administração carcerária em geral manteve-se improvisada, e seus quadros, carentes de profissionalização e desmotivados, viraram solo fértil para a corrupção.

Atualmente, o trauma urbano faz aflorar ao nível da consciência coletiva uma deformidade subjacente que sempre foi reprimida. A indiferença precisa ser revertida, para o bem do futuro. O preso é um ser humano que requer atenção especial, e não pode, simplesmente, ser condenado a um depósito infernal. O tempo 2 da sentença pode ser investido na sua recuperação. As penitenciárias podem ser transformadas em escolas e oficinas, sem prejuízo da sua função específica.

O sistema prisional requer uma abordagem mais pragmática e menos ideológica. Sua revitalização pode representar o ponto de partida de uma transformação inadiável, renovando para melhor a atitude coletiva. Cabe ao Estado implantar uma política carcerária realista. A estrutura penal carece de evolução para uma dimensão consentânea com o universo dos apenados. Os quadros administrativos merecem rigorosa seleção, qualificação e profissionalização, a partir de escolas especializadas. Impõe-se, também, uma doutrina específica e um programa sistemático de reeducação, qualificação profissional e recuperação do detento. Nesse contexto, o renitente não pode receber o benefício de progressão da pena.

O processo renovador deve ser preservado da influenciação política partidária, para que a administração evolua e obtenha metas periódicas de reinserção social dos apenados. Assim sendo, a atividade penitenciária pode alcançar visibilidade e prestígio, ganhando o reconhecimento da sociedade.

A intuição maçônica em deflagrar o debate desta importante questão, certamente, prenuncia uma transformação revolucionária da mentalidade social, recobrando a esperança de amadurecimento coletivo na conquista do bem comum.

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Rogo aos IIr., que deem eco a nossa iniciativa e ao material produzido, nos ajudando na divulgação do Evento e multiplicando nossas mensagens para seus contatos.



Sincera e Fraternalmente,

Tiago Reis - (61) 9261 6177 (Claro) / (61) 8171 1848 (TIM).
A.R.L.S. HONRA E TRADIÇÃO 3.873 - Rito de York (Ritual de Emulação GOB).
A.R.L.S. BENTO GONÇALVES 4.060 – Rito Escocês Antigo e Aceito – REAA.
FEDERADAS AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL - JURISDICIONADAS AO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL.
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil - Capítulo Fredericksburg Nº 16.


"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa.
Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso". Edward Everett.